As plantas produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese. Além disso, elas capturam dióxido de carbono (CO2) e fornecem oxigênio ao meio ambiente. Imaginem se os seres humanos tivessem essa técnica em mãos e pudessem utilizá-la em escala maior que a natural?
Ao reduzir a presença do gás associado às mudanças climáticas, ainda estariam combatendo à fome.
Segundo publicado pela revista Science, cientistas chineses têm avançado nos estudos de uma técnica para transformar o CO2 em amido, um tipo de carboidrato presente no milho, arroz e batatas.
O processo envolve a mistura do CO2, hidrogênio e três enzimas. Segundo estudos preliminares, a técnica conseguirá produzir 8,5 vezes mais amido que a fotossíntese natural das plantas, o que significa que a tecnologia permitirá produzir alimento em área bem menor que as em plantio convencional.
Agora é esperar que a viabilidade dessa tecnologia se confirme.
Em contato com uma concentração mais alta que o normal de CO2, os humanos podem ser vítimas de agravos na saúde respiratória e cardiovascular.
O gás carbônico é produzido em diversos processos naturais, até mesmo quando respiramos, mas as fontes de emissão mais preocupantes, responsáveis pelo excesso desse composto na atmosfera, são decorrentes de ações antrópicas, como a queima de combustíveis fósseis, incêndios e desmatamento.
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