Os níveis de fumaça preta consequentemente liberada por maquinários, no Contorno Rodoviário de Barra do Garças, estão dentro dos padrões aceitáveis. Isso significa que a fumaça proveniente dos motores estão em níveis tolerados e não chega a ser um fator de degradação ambiental.
Na última campanha do Programa de Monitoramento e Controle de Poluição Atmosférica, realizada entre maio e julho de 2020, a Gestão Ambiental identificou 14 fontes emissoras de fumaça. Entre eles, há caminhões, escavadeiras, betoneiras, motoniveladores, geradores de energia móvel e ônibus para o transporte de funcionários. Todos esses veículos e maquinários apresentaram resultados satisfatórios.
A fumaça é constituída por suspensão na atmosfera de produtos resultantes de uma combustão. Na obra do Contorno Rodoviário de Barra do Garças, a fumaça é identificada na emissão de gases liberados na queima de combustível de motores a diesel.
O esforço constante da construtora é para que a fumaça não fique escura, o que pode ser sinal de falhas no processo de combustão, decorrente de falta de manutenção do maquinário ou veículo. A fumaça preta é nociva ao meio ambiente e proibida por lei no Brasil.
Para monitorar esse fator de poluição atmosférica, os técnicos da Gestão Ambiental utilizam o cartão Índice de Fumaça Tipo Ringelmann, que compara cinco padrões da cor cinza ao material emitido. Se não ultrapassar os 20%, a densidade da fumaça está dentro dos parâmetros legais.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), através do serviço de Gestão Ambiental, também monitora a poeira em suspensão nas frentes de trabalho do Contorno Rodoviário de Barra do Garças. Além das atividades de escavação e da circulação de maquinário decorrentes da obra, a população também trafega nas vias não pavimentadas do bairro Nova Barra. O período da estiagem agrava ainda mais o problema.
Para reduzir a poeira, a construtora responsável pela execução do empreendimento está adotando medidas como a constante aspersão de água nas regiões mais vulneráveis. A retirada do excesso de solo, decorrente das escavações, a terraplanagem em algumas áreas e a instalação de placas de redução de velocidade são outros cuidados implementados.