Dnit acompanha supressão de árvores em obra do Contorno Rodoviário de Barra do Garças

imagem
Dnit acompanha supressão de árvores em obra do Contorno Rodoviário de Barra do Garças

Antes da derrubada, a Gestão Ambiental verifica a presença de sementes, ninhos e epífitas

No Brasil, o dia 21 de setembro, que ocorreu na última segunda-feira, é conhecido como o Dia da Árvore. A data foi escolhida em razão do início da primavera, que acontece nessa época do ano, e tem o objetivo de sensibilizar sobre a preservação de um dos elementos mais importantes da natureza.

É a árvore a responsável por equilibrar uma série de sistemas do planeta. Ela protege o solo, ao fixar a terra com suas raízes, evitando as erosões, produz oxigênio, umidifica o ar, controla a temperatura e serve de abrigo para animais.

Sabendo desse protagonismo que as formas vegetais exercem sobre o meio ambiente, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), realiza, no Contorno Rodoviário de Barra do Garças, o Programa de Supressão Vegetal.  O objetivo desse serviço executado pela Gestão Ambiental do empreendimento é acompanhar o corte de árvores decorrentes dos trabalhos na obra.

A retirada de árvores em um empreendimento rodoviário depende de autorizações de órgãos reguladores. Além da licença de instalação do novo trecho de rodovia, o Dnit precisou obter uma autorização de supressão vegetal, emitida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

Leia também:

Dnit planeja reflorestamento em Parque Serra Azul, durante obra do Contorno Rodoviário

O uso de equipamento de corte é autorizado via licença emitida pelo Ibama.

Antes do início da derrubada é feito um levantamento das espécies arbóreas que serão retiradas. Esse estudo ajuda a prever a necessidade de resgate de sementes, de ninhos e de epífitas (planta que vive sobre outra espécie, sem dela retirar nutrientes).

A existência de espécies protegidas no trecho em obra também são observadas.

Técnico faz levantamento de árvores na área atravessada pela rodovia

Os procedimentos técnicos de supressão vegetal também incluem a presença de um profissional da área ambiental para acompanhar os trabalhos. Após o corte, a lenha é disponibilizada aos proprietários das áreas interceptadas pela rodovia, em forma de doação.

Não é permitida à construtora o descarte da lenha em mananciais ou através de queimada.

Para compensar a supressão de árvores no empreendimento, o Dnit elabora o projeto de Plantio Compensatório e de Recomposição Florestal. A ideia é repor a vegetação extraída, com plantio em áreas degradadas.

Sobre Gestão Ambiental BR-070

0 Comentários

Deixar uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*