Durante obras, DNIT busca preservar remanescentes florestais no entorno do trecho rodoviário
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) trabalha para que não haja interferências significativas nas áreas de floresta, sobretudo nas matas ciliares, durante a execução das obras do Contorno Rodoviário de Barra do Garças. A orientação às construtoras é que a supressão de vegetação se limite ao mínimo necessário e que também se evite perturbações e prejuízos aos hábitos da fauna local.
Um empreendimento rodoviário que atravessa territórios tem como um dos principais impactos ambientais a fragmentação das áreas florestais, o que afeta a manutenção e o desenvolvimento da flora e a distribuição da fauna.
Por isso, o DNIT acompanha toda a atividade de supressão vegetal necessária às obras, observando as diretrizes que devem ser tomadas pelas construtoras. A retirada da vegetação só é realizada quando autorizada e prevista no Projeto Executivo de Engenharia.
Contudo, a Gestão Ambiental do empreendimento orienta os trabalhos no sentido de que ocorra o mínimo de desmatamento possível, evitando alterações desnecessárias na cobertura vegetal, em especial, nas áreas de mata ciliar dos rios Araguaia, Garças e de córregos.
Para conservar os remanescentes florestais, as construtoras, por exemplo, não permitem o uso dessas formações vegetais como pátios de estacionamento para maquinário e limitam a entrada de colaboradores nas áreas naturais pouco alteradas pelas obras, visto que esse tipo de invasão poderia incentivar a caça predatória de animais silvestres.
O objetivo é proteger a fauna local de todo tipo de ação que possa estressá-la ou agredi-la. Dessa forma, quando ocorre a supressão de vegetação, as construtoras possibilitam a fuga das espécies silvestres para as florestas e permitem o resgate de ninhos e animais que não podem se afastar sozinhos.
O Contorno Rodoviário na BR-070/MT deve impactar positivamente o trânsito local, retirando o tráfego de veículos pesados do centro de Barra do Garças e de Pontal do Araguaia dando mais logística ao transporte agropecuário da região leste de Mato Grosso.