Hidrossemeadura aplicada em área de declive acentuado, no Contorno Rodoviário
Os procedimentos necessários para a execução das obras do Contorno Rodoviário de Barra do Garças envolvem uma série de atividades de intervenção no solo. Essas interferências são corrigidas com cobertura vegetal e monitoradas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), através da Gestão Ambiental.
Através do Programa de Levantamento e Correção de Passivos Ambientais, a autarquia corrige situações que podem colocar em risco a execução das obras do Contorno Rodoviário ou, futuramente, o seu funcionamento. Essas situações são chamadas de áreas degradadas e de passivos ambientais e podem ser caracterizadas como processos erosivos, assoreamentos, instabilidade no solo, entre outras.
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Na obra do Contorno Rodoviário, na BR-070, as áreas degradadas e os passivos estão localizados dentro e fora da faixa de domínio do empreendimento. São trechos onde ocorreram escavações e terraplenagens, regiões de uso da obra, áreas anteriores ao processo de construção, e locais de extração – jazidas – e de descarte de material excedente, como solos, rochas e matéria orgânica – bota-foras.
Comumente, a estabilização do solo é feita com a aplicação de cobertura vegetal. Uma das técnicas utilizadas pelo Dnit, principalmente em áreas em declive acentuado, é a chamada hidrossemeadura. O procedimento é realizado através de um sistema de irrigação, no qual a água recebe um composto de sementes, adubos e materiais que auxiliarão na fixação e germinação. Quando madura, essa cobertura vai facilitar o desenvolvimento natural ou o plantio de outras espécies arbóreas e arbustivas para ajudar na contenção do solo.
A germinação e o desenvolvimento da vegetação são acompanhados de perto pela autarquia, por meio da Gestão Ambiental.