Microclimas urbanos são condições climáticas de uma área, que diferem do clima da região. Fatores diversos geralmente relacionados às ações antrópicas nas áreas urbanas influenciam a temperatura dentro de certos limites geográficos. Umidade do ar, sensação térmica, entre outros aspectos também tendem a ser diferentes de acordo com as características de cada local.
Mas afinal, quais são os fatores determinantes para os microclimas das áreas urbanas?
– Tipos de uso do solo urbano (vegetação ou superfícies impermeáveis como asfalto e concreto)
– Nível de verticalização das construções
– Emissão de gases poluentes pelo trânsito e pela industrialização
– Distribuição de corpos hídricos
Assim, extensas áreas com o solo impermeável resultam na alta absorção da radiação solar e retenção das ondas de calor. A predominância de construções verticais impede que o vento circule e disperse o ar quente. A falta de vegetação e a pouca presença de corpos hídricos dificultam a regulação da umidade e os altos índices de emissão de gases favorecem a poluição atmosférica.
Como efeito, surgem as chamadas ilhas de calor, locais de temperatura mais elevada e atmosfera poluída, que afeta o conforto térmico e prejudica a saúde humana, contribuindo especialmente com o surgimento de doenças respiratórias.
A arborização e a implantação de áreas verdes (parques urbanos, praças e jardins botânicos) contribuem com a criação de microclimas mais favoráveis. A vegetação ajuda a refletir o calor, reter a umidade e capturar o carbono, um dos gases responsáveis pela poluição atmosférica.
Compartilhe conhecimento, enviando essa publicação para outras pessoas.