Telefone: (61) 3033-3111 | atendimentobr070@plannus.eng.br

Monitoramento de fauna atropelada avalia possíveis áreas de risco de acidentes com animais silvestres

imagem
Monitoramento de fauna atropelada avalia possíveis áreas de risco de acidentes com animais silvestres

Seriema caminha à margem do trecho do Contorno Rodoviário de Barra do Garças, em Pontal do Araguaia. Local registra travessia de animais silvestres

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) monitora a região do Contorno Rodoviário de Barra do Garças, na BR-070/MT, identificando os pontos de maior incidência de atropelamento de animais silvestres e as espécies mais afetadas pelo tráfego. O registro dessas informações é importante para a determinação de medidas de mitigação, caso sejam necessárias.

Ameaça de acidente a fauna silvestre ocorre porque esse tipo de empreendimento causa alterações no ambiente como fragmentação e efeitos de bordas, o que induz as espécies a novos comportamentos. O fato de a rodovia fragmentar o habitat de algumas espécies, interceptando o seu deslocamento natural é uma das mudanças geradas. O outro efeito nos hábitos da vida silvestre se deve à disposição de alimentos ao longo das vias, através de lixo jogado pela população, ou até mesmo à presença de carcaça da fauna atropelada, que atraem outros animais detritívoros como, por exemplo, o urubu.

Diante desses aspectos, em caso de alto índice de atropelamento, pode ser necessária a disposição de passagens de fauna, para desviar a travessia das espécies, e placas que alertem e chamem a atenção dos condutores à possibilidade de animais na pista.

Como é feito o monitoramento de fauna atropelada?

O Programa de Monitoramento e Controle do Atropelamento de Fauna (clique para saber mais) é uma atividade mensal, que ocorre durante todo o período de instalação da rodovia e também nos primeiros 6 meses da fase de operação, quando as obras forem entregues e liberadas para o tráfego.

A equipe de monitoramento percorre todo o trecho que compreende a região do Contorno Rodoviário de Barra do Garças, além das vias de acesso e estradas utilizadas para a construção do empreendimento, por no mínimo 3 dias a cada mês.

Cada espécime atropelado, encontrado nessas áreas, é identificado, fotografado e registrado. A carcaça é removida para fora da pista, a fim de evitar que animais carniceiros sejam atraídos e sujeitos a atropelamento.

Além do trecho rodoviário, áreas de acesso e estradas utilizadas pelo empreendimento também são monitoradas

O trabalho prioriza o registro de atropelamento de mamíferos e animais de grande porte. Para oferecer a dimensão dos efeitos na biodiversidade, o monitoramento identifica os grupos faunísticos de maior risco e a ocorrência de atropelamentos de animais raros, endêmicos ou ameaçados de extinção.

Os dados gerados servem de subsídios para a adoção de medidas que devem reduzir os impactos à fauna.

Sobre Gestão Ambiental BR-070

0 Comentários

Deixar uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*