O solo é classificado a partir de aspectos como a granulosidade, liquidez e plasticidade, conforme o método conhecido como Classificação HRB-AASHO, que indica a capacidade de suporte do material. Esse assunto é essencial para a execução das obras rodoviárias, como no caso das obras de implantação do Contorno Rodoviário de Barra do Garças.
A partir dessas características físicas do solo, em relação a granulometria, temos basicamente:
– Solos granulares (compostos predominantemente por materiais como areia, com partículas entre 0,05 e 2 mm, fragmentos de pedras e pedregulhos);
– Solos silto-argilosos (compostos predominantemente por silte, com partículas entre 0,002 e 0,05 mm, e argila, com partículas menores que 0,002 mm).
As micropartículas da argila e silte permitem alta ligação molecular, maior compactação e impermeabilidade. Solos com predominância desses tipos de materiais retêm mais água, por isso, na época da chuva ficam muito encharcado, formando lama.
Já os solos granulares, quando a areia predomina, possuem grãos maiores e se caracterizam pela baixa ligação molecular e alta permeabilidade, possibilitando que a água os atravesse, sem ficar retida.
Durante uma obra rodoviária, a depender das condições locais, será necessário estabilizar o solo. O processo consiste no uso de produtos químicos estabilizantes, como cal e cimento, ou na mistura de solos a fim de garantir mais resistência a carregamentos, além de menos sujeição a intempéries.
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