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Problemas ambientais podem intensificar doenças transmitidas por vetores

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Problemas ambientais podem intensificar doenças transmitidas por vetores

Má gestão de resíduos sólidos pode contribuir com surtos de Dengue e outras doenças

 

Chegou o verão e com ele se intensificam as preocupações acerca de algumas doenças transmitidas por vetores. As principais delas são a Dengue, Zika e Chikungunya, enfermidades urbanas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Os vetores são organismos (muitos deles insetos) capazes de transmitir doenças infecciosas entre humanos e de animais para humanos. Eles capturam o parasita causador da enfermidade em um indivíduo, geralmente quando vão se alimentar do seu sangue, e transmitem esse microrganismo para outro hospedeiro, ao fazer uma nova refeição.

Vetores como o Aedes se proliferam de forma mais significativa na estação chuvosa e quente, quando o clima é favorável para a desova e eclosão das larvas. Na fase reprodutiva, a fêmea do mosquito precisa implementar a dieta (de basicamente néctar e seiva) com sangue humano.

A preocupação é anual. No verão, campanhas preventivas recomendam principalmente a eliminação de depósitos de água parada para reduzir a reprodução do mosquito.

Mas com a degradação ambiental, a propagação dessas doenças pode aumentar consideravelmente, levando a surtos mais intensos.

Entre os problemas ambientais associados a doenças transmitidas por vetores, destaca-se a má gestão dos resíduos sólidos. A falta de armazenamento, tratamento e descarte adequado pode proporcionar criadouros e alojamentos que vão favorecer a reprodução e o desenvolvimento de insetos e outros organismos.

Essa má operação das sobras do consumo humano também permite a proximidade desses materiais com os seres humanos. Resíduos em terrenos baldios ou na rua aproxima o perigo das casas e cria o ambiente perfeito para os mosquitos se proliferarem pois, além do criadouro para as larvas, as fêmeas terão alimento (o sangue) a fácil disposição.

As más condições de outros serviços de saneamento básico são mais uma interferência. Por exemplo, a falta de um sistema de drenagem adequado das águas da chuva desencadeia alagamentos frequentes. Assim, vetores que se reproduzem em água encontrarão um vasto ambiente para depositar seus ovos.

Outra preocupação da comunidade científica são os desmatamentos e a relação com a proliferação do triatomíneo (barbeiro) próximo a áreas residenciais. Alguns estudos apontam indícios de que esse vetor, responsável pela transmissão da Doença de Chagas, migra para casas próximas ao ter seu habitat natural destruído.

Nota-se que a relação entre saúde e meio ambiente deve ser considerada para a garantia da qualidade de vida das pessoas.

Sobre Gestão Ambiental BR-070

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