Resgate de ninhos e epífitas é exigência para derrubada de árvores durante obras

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Resgate de ninhos e epífitas é exigência para derrubada de árvores durante obras

Busca por ninhos e epífitas objetiva preservar flora e fauna, durante obras do contorno

Quando há a necessidade de supressão vegetal no Contorno Rodoviário de Barra do Garças, parte das atenções se voltam ao topo das árvores que serão derrubadas. A Gestão Ambiental BR-070/MT acompanha o avanço das obras ruma à vegetação, fazendo o resgate e a preservação de epífitas e ninhos.

As epífitas são plantas menores, que vivem sobre árvores maiores. Elas não são parasitas, apenas se apoiam em árvores de grande porte, sem delas retirar nutrientes. Todos os nutrientes de que as epífitas precisam são extraídos da umidade atmosférica.

Uma única árvore pode conter várias unidades de epífitas. As copas também são usadas por aves, para a construção dos ninhos, e ainda servem de abrigo para outros animais.

As árvores ainda podem conter sementes, que contribuem com a propagação das espécies de plantas e a regeneração dos ambientes naturais.

Por isso, a retirada de árvores em um empreendimento rodoviário depende de autorizações de órgãos fiscalizadores. Além da licença de instalação do novo trecho de rodovia, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) precisou obter uma autorização de supressão vegetal, emitida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

O Ibama, por sua vez, é quem autoriza o uso de equipamento de corte. Só após esses procedimentos, a obra tem o aval para realizar a supressão vegetal das áreas determinadas.

Todo o processo é acompanhado pela Gestão Ambiental, a serviço do Dnit, que verifica as licenças e realiza uma vistoria minuciosa nos locais de supressão antes do corte acontecer. O objetivo é garantir tanto o afugentamento da fauna, como a preservação de ninhos, epífitas e sementes. Quando é necessário, há o resgate e o realocamento desses organismos.

Gestão Ambiental registra o volume de material lenhoso após o processo de supressão vegetal na obra

A Gestão Ambiental também monitora o procedimento de corte, verificando a utilização correta das ferramentas, dos equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos trabalhadores, o devido acondicionamento do material lenhoso e seu destino final.

Após o corte, a lenha é disponibilizada aos proprietários das áreas interceptadas pela rodovia, em forma de doação. Não é permitido à construtora queimar a lenha ou descartá-la em mananciais.

Em uma obra como a do Contorno Rodoviário de Barra do Garças, a supressão vegetal é indispensável, mas precisa ser realizada, mediante o menor impacto possível ao ecossistema da região.

Sobre Gestão Ambiental BR-070

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